Agora é a hora em que os salvadores da pátria aparecem.
Falam de ordem urbana, sem conhecimento de causa. Tratam do tema com o furor intervencionista e se esquecem que não se combate a desordem sem entender o funcionamento do mercado informal. Esquecem-se de que cada cidadão, no uso diário da cidade, contribui para a realimentação do processo através de seu comportamento.
O que não dizem é que foi a Prefeitura do Rio que, em 1992, encontrou na Cidade um mercado persa. Cabe aqui fazer memória. Tenho certeza que muitos aqui se lembram da época em que o calçadão de Copacabana, as ruas internas do bairro, e tantos outros logradouros públicos eram ocupados irregularmente a tal ponto que sequer se via uma pedrinha portuguesa. Foi sim a Prefeitura do Rio que restabeleceu o direito de ir e vir do Cidadão.
Os problemas de hoje são muito menores do que no passado, mas não cabe esmorecer. É claro que muito ainda precisa ser feito, entretanto, as ultimas declarações feitas por alguns políticos demonstram com bastante clareza que devemos ter cuidado com as bravatas.
Ordem urbana é obtida através de um processo multidisciplinar de ações que sem uma parceria com outros órgãos não se alcança. A Coordenação de Controle Urbano - CCU da Prefeitura trabalha diuturnamente na busca de soluções para o conflito do cotidiano, operando diversas ações em conjunto com a GM, a PM e a Policia Civil.
Na verdade, o que precisa ser mantido, é o processo de formação dos profissionais da área, além do investimento em equipamentos e materiais, além de um conjunto de ações que mobilize o cidadão para participar de um processo de cidadania participativa, nenhum governo conseguirá dar conta do recado sem gerar cidadania. O “Projeto Urbaninho’ da CCU é fruto desta constatação.
Trabalhar diariamente, com firmeza e sem alardes, é a solução.
por: Susan karin
Falam de ordem urbana, sem conhecimento de causa. Tratam do tema com o furor intervencionista e se esquecem que não se combate a desordem sem entender o funcionamento do mercado informal. Esquecem-se de que cada cidadão, no uso diário da cidade, contribui para a realimentação do processo através de seu comportamento.
O que não dizem é que foi a Prefeitura do Rio que, em 1992, encontrou na Cidade um mercado persa. Cabe aqui fazer memória. Tenho certeza que muitos aqui se lembram da época em que o calçadão de Copacabana, as ruas internas do bairro, e tantos outros logradouros públicos eram ocupados irregularmente a tal ponto que sequer se via uma pedrinha portuguesa. Foi sim a Prefeitura do Rio que restabeleceu o direito de ir e vir do Cidadão.
Os problemas de hoje são muito menores do que no passado, mas não cabe esmorecer. É claro que muito ainda precisa ser feito, entretanto, as ultimas declarações feitas por alguns políticos demonstram com bastante clareza que devemos ter cuidado com as bravatas.
Ordem urbana é obtida através de um processo multidisciplinar de ações que sem uma parceria com outros órgãos não se alcança. A Coordenação de Controle Urbano - CCU da Prefeitura trabalha diuturnamente na busca de soluções para o conflito do cotidiano, operando diversas ações em conjunto com a GM, a PM e a Policia Civil.
Na verdade, o que precisa ser mantido, é o processo de formação dos profissionais da área, além do investimento em equipamentos e materiais, além de um conjunto de ações que mobilize o cidadão para participar de um processo de cidadania participativa, nenhum governo conseguirá dar conta do recado sem gerar cidadania. O “Projeto Urbaninho’ da CCU é fruto desta constatação.
Trabalhar diariamente, com firmeza e sem alardes, é a solução.
por: Susan karin
2 comentários:
Ordem urbana virou "modinha" na boca irresponsável de certos políticos. É bonitinho falar em ordenamento urbano agora... . Acontece, e eu sou testemunha pessoal disto, que há mais de 18 anos atrás que falava em ordem urbana pela primeira vez era o ex-Prefeito e ex-Governador Marcello Alencar, justiça se faça, e já naquela época Lucio Costa já era um homem e um servidor público empenhadíssimo na questão da ordem urbana. Vi, próximo a Lucio Costa, o presidente da SARCA Roberto Cury, proprietário da Mala Moderna, ter o crânio rachado por uma barrada de ferro desferida por um camelô ( que aliás hoje já se encontra morto em disputas à bala nesse terreno pantanoso da camelotagem) em plena manhã da rua Uruguaiana em uma grande operação de ordem urbana em 1992. Vi a dedicação e a seriedade de Lucio Costa e sua postura irretocável. Fui testemunha contra um ambulante que levianamente acusou os fiscais de ladrões e o caso foi às barras dos tribunais anos depois. Bem ali na rua do Riachuelo, também numa bela manhã de operações de ordem urbana.
Depois disso, o Prefeito Cesar Maia se transformou realmente no grande condutor do processso de ordenamento urbano, extremamente difícil em uma megalópole cnuma época de crise de empregos formais, e mais uma vez Lucio Costa era uma das pessoas à frente desta questão.
"Modinha"..., falar em ordem urbana, mas quem fala tem que ter conhecimento , vindo da prática como critério da verdade.
Senão o discurso fica vazio e ainda vai deixar muito candidato passando vergonha na frente de seus públicos.
Parabéns ao atual Presidente do TCE, José Mauricio de Lima Nolasco, que foi o primeiro, lá em 1989 a levar ao então Prefeito Marcello Alencar, quando Nolasco era Diretor da COMLURB, a concepção do ordenamento urbano feito pelo agente público e a colocá-lo em prática de forma mais intensiva. Parabéns a Lucio Costa e a toda as equipes da área de Fiscalização da Prefeitura que há muito já faziam anonimaente sua parte, importante, na questão do ordenamento urbano. E finalmente , parabéns ao Prefeito Cesar Maia que elevou a questão do ordenamento urbano a um patamar superior na questão da aministração pública e na vida de uma cidade.
Essa questão da ordem urbana, além de vir sendo tratada profissionalmente por Lucio Costa e sua equipe há mais de 20 anos, também foi objeto da apreciação do ex-prefeito Marcello Alencar e do então diretor da Comlurb e hoje presidente do TCE José Mauricio Nolasco. Na Gerencia de Fiscalização da Comlurb nasceu o primeiro embrião de uma questão de controle urbano mais direcionado e politizado para o bem. Este embrião uniu-se ao trabalho já realizado por Lucio Costa e sua equipe e a questão da ordem urbana começou a ser alçada ao primeiro plano da discussão municipal. Depois disto, o prefeito Cesar Maia e seu Secretário de Governo João Pedro Figueira deram o "selo de qualidade" que faltava à questão da ordem urbana. Hoje, a questão da ordem urbana é prioridade em qualquer discussão que envolva a cidade e seus dirigentes. Agora, é fácil falar sem ter comprometimento real com a questão. É fácil falar sem ter vivido de perto, como nós vivemos, ao lado de Lucio Costa, uma situação como o do ex-presidente do Camelódromo, Alexandre, posteriormente assassinado, cravando uma barra de ferro na cabeça do presidente da Sarca Roberto Cury em plena manhã de 1991 na rua Uruguaiana.
Vivenciar de perto a questão da ordem urbana é antes de tudo um ato de coragem e do exercício da cidadania plena.
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