Em matéria publicada hoje (27/08/08) no jornal "O Globo", com o título: De líder da repressão a aliado dos ambulantes que tentam se legalizar, o repórter Luiz Ernesto Magalhães, questiona o antagonismo entre o apoio à minha candidatura e o trabalho de ordem urbana.
"Ernesto, ordem urbana é política pública! Isto significa que é mecanismo de Estado e não de governo. Ordenar significa tratar o conflito do cotidiano."Durante 28 anos exerci minhas funções de servidor público municipal, com muito orgulho e dedicação. Agora, que me lanço a novos desafios, afirmo que não há nenhuma contradição em ser apoiado por feirantes e ambulantes.
Volto a repetir que quero o voto daqueles que querem a legalidade. Transformar o ilegal em legal é quebrar o paradigma da cidade partida. A ocupação de logradouros públicos por meio de atividades econômicas é fundamental para o desenvolvimento da cidade.
O apoio ao micro empresário, o desenvolvimento dos pólos de gastronomia e de automóveis foram ações que catapultaram a geração de empregos na cidade.
Não há contradições em receber apoio dos que querem e lutam diariamente para se sustentar de forma digna. Sou contra a informalidade, contra a pirataria, contra o roubo de cargas; mas defendo firmemente a pequena e média atividade econômica, por serem estas a força motriz de nossa economia.
Lutar contra o mal da informalidade é a nossa meta.
Lucio Costa
Um comentário:
Apoiado. Entendo que o caos urbano é decorrente das décadas de êxodo do interior para as grandes cidades. O controle urbano é importante mas deve ser aliado ao suporte do Estado. Simplesmente reprimir a Ilegalidade sem educar é fomentar a Criminalidade. Não devemos tirar a oportunidade de cidadãos de bem sobreviverem e sustentarem suas famílias, pelo contrário o poder público tem o dever de orientar e contribuir para que o ambulante, o camelô, o "ilegal" possa tornar-se um micro empresário que gera renda e empregos em seu município.
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