Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) a maioria dos pequenos empreendimentos urbanos no Rio de Janeiro pertence ao setor informal. E são esses empreendimentos os principais empregadores da população que não encontra espaço no mercado formal, por causas diversas.
A empresa informal é aquela que não possui sistema de contas claramente separados das contas da família, funcionando à margem da formalidade, por não emitir notas fiscais declaradas, não pagar impostos ao governo e não ter funcionários registrados. No Rio de Janeiro, esse setor oferece, sobretudo, serviços ligados ao comercio, construção civil, serviços mecânicos, serviços estéticos e educação.
O trabalhador informal é aquele que exerce alguma atividade lucrativa de forma autônoma e, por isso, não possui nenhum vínculo empregatício com o governo ou empresas privadas. Camelôs são apenas 7% do setor informal.
A informalidade continua sendo a base do mercado, respondendo por mais da metade da força ocupada. Das 2,5 milhões de vagas criadas de 2003 a 2006, nas regiões pesquisadas, 1,3 milhões está na faixa de trabalhadores entre 24 e 48 anos que exercem alguma atividade informal.Com exceção dos trabalhadores que utilizam o espaço público e daqueles que vão até à residência do cliente para exercer sua atividade econômica, o estudo mostra que grande parte das empresas informais funciona no domicílio do proprietário, que emprega, em média, de uma a cinco pessoas que fazem parte do círculo de convivência - parentes, amigos, vizinhos e filhos.
A única vantagem do trabalho informal para o trabalhador é que ele não paga imposto. Em contrapartida, não ser formal acaba atrapalhando o trabalhador quando ele deseja alugar um imóvel ou solicitar um empréstimo às redes bancárias, além de estar vulnerável a fiscalização - que pode impedir o funcionamento do empreendimento. Isto sem falar na impossibilidade de aposentadoria.
Em suma: perde a sociedade como um todo.
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