Na última quinta-feira, a partir de uma denúncia, fizemos uma vistoria em Campo Grande.
A denúncia, por sinal, era bem interessante e contraditória. Se por um lado dava conta de uma baderna, por outro, apresentava calúnias contra pessoas da própria comunidade.
Resolvi verificar pessoalmente a situação.
Assim que cheguei ao local, me deparei com uma praça muito movimentada, apesar de vários prédios da região estarem abandonados. Em virtude de ser próximo ao Instituto de Educação Sara Kubitschek, o número de jovens era grande.
Me chamou atenção o fato da praça, apesar de maltratada, não estar "destruída" como as outras próximas. Como estava vestindo o colete da Prefeitura, logo uma criança mais curiosa se aproximou e perguntou quem eu era e o que eu estava fazendo ali. Respondendo aos seus questionamentos, perguntei seu nome – Jônatas - e o que ele fazia naquele local. Falante, Jônatas me disse que adorava brincar na praça e comer o cachorro-quente da barraca que me indicou prontamente.
Apontei para uma mesa de ping-pong e perguntei:
- E você, joga naquela mesa?
- Não, há duas semanas que aquela barraca está montada na frente da mesa.
- E quem é o responsável pela barraca?
- O tio do apartamento 'tal'.
Me indignei.
Fui até ao apartamento e convidei o cidadão para me acompanhar até a praça. Meio constrangido, o Sr. Raimundo me acompanhou. Chegando ao local, intimei-o a desmontar a barraca imediatamente.
Com isto, diversos 'proprietários' de barracas se aglomeraram para ver o que acontecia. Aproveitei e chamei a atenção das pessoas que ali estavam. Afinal, como eles, pais de crianças que brincam naquela praça, não fazem nada para melhorar o local? Ao contrário, se ocupam do espaço e lucram com isto.
Mais e mais pessoas foram aparecendo e logo havia, pelo menos, umas trinta pessoas defendendo a permanência dos barraqueiros.
Em minoria, comecei a questionar, por exemplo, aonde ia parar o esgoto produzido pelos banheiros, além da sujeira que acumulava possíveis focos da dengue.
[Silêncio]
As pessoas reclamaram que as luzes da praça estavam queimadas e que a Prefeitura, por sua vez, não fazia nada. Perguntei quem eram os responsáveis pelas instalações elétricas clandestinas.
[Novamente o silêncio]
Agora lanço a vocês uma questão: Quanto tempo a sociedade ainda vai precisar para entender que transigir é o primeiro passo para transgredir?
A denúncia, por sinal, era bem interessante e contraditória. Se por um lado dava conta de uma baderna, por outro, apresentava calúnias contra pessoas da própria comunidade.
Resolvi verificar pessoalmente a situação.
Assim que cheguei ao local, me deparei com uma praça muito movimentada, apesar de vários prédios da região estarem abandonados. Em virtude de ser próximo ao Instituto de Educação Sara Kubitschek, o número de jovens era grande.
Me chamou atenção o fato da praça, apesar de maltratada, não estar "destruída" como as outras próximas. Como estava vestindo o colete da Prefeitura, logo uma criança mais curiosa se aproximou e perguntou quem eu era e o que eu estava fazendo ali. Respondendo aos seus questionamentos, perguntei seu nome – Jônatas - e o que ele fazia naquele local. Falante, Jônatas me disse que adorava brincar na praça e comer o cachorro-quente da barraca que me indicou prontamente.
Apontei para uma mesa de ping-pong e perguntei:
- E você, joga naquela mesa?
- Não, há duas semanas que aquela barraca está montada na frente da mesa.
- E quem é o responsável pela barraca?
- O tio do apartamento 'tal'.
Me indignei.
Fui até ao apartamento e convidei o cidadão para me acompanhar até a praça. Meio constrangido, o Sr. Raimundo me acompanhou. Chegando ao local, intimei-o a desmontar a barraca imediatamente.
Com isto, diversos 'proprietários' de barracas se aglomeraram para ver o que acontecia. Aproveitei e chamei a atenção das pessoas que ali estavam. Afinal, como eles, pais de crianças que brincam naquela praça, não fazem nada para melhorar o local? Ao contrário, se ocupam do espaço e lucram com isto.
Mais e mais pessoas foram aparecendo e logo havia, pelo menos, umas trinta pessoas defendendo a permanência dos barraqueiros.
Em minoria, comecei a questionar, por exemplo, aonde ia parar o esgoto produzido pelos banheiros, além da sujeira que acumulava possíveis focos da dengue.
[Silêncio]
As pessoas reclamaram que as luzes da praça estavam queimadas e que a Prefeitura, por sua vez, não fazia nada. Perguntei quem eram os responsáveis pelas instalações elétricas clandestinas.
[Novamente o silêncio]
Agora lanço a vocês uma questão: Quanto tempo a sociedade ainda vai precisar para entender que transigir é o primeiro passo para transgredir?
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