Outro dia encontrei com o meu vizinho, o arquiteto Israel Stolnick. Ele tem origem familiar em Madureira, milita no comércio da região há décadas, sendo integrante ativo dos movimentos comerciais do bairro. Como sabe que eu sou servidor público, teceu comentários sobre as dificuldades de Madureira. Na opinião dele, a região está descontinuada, afinal, as linhas férreas dos dois ramais que cortam a localidade dividem-na em três. E isto dificulta a integração e o desenvolvimento.
A idéia de Israel é rebaixar as linhas férreas e integrar os bairros. Mas isto é trabalho para ele e os técnicos.
Na conversa, me lembrei de uma grande polêmica que ocorreu em Campo Grande na virada da década de 70 para 80. De repente, a Rede Ferroviária Federal (RFFSA), resolveu mudar a estação de Campo Grande de lugar. Construíram uma nova (hoje Estação de Benjamim dos Montes, um pouco antes da Estação de Inhoaíba). Apesar de abandonada durante muitos anos, ela é fundamental para os moradores do bairro São Jorge e adjacências.
Nas rodas de discussão no antigo Café Palheta, aonde ia, de vez enquanto, encontrar com meu pai, já se falava sobre o problema da linha férrea. Chamava atenção que, considerando o ponto inicial em Santa Cruz, o lado direito de diversos bairros desenvolvia-se mais rapidamente do que o outro. Madureira, Campo Grande, Santa Cruz, Bangu, Realengo e Padre Miguel são exemplos deste tipo de desenvolvimento. Os novos viadutos dessas localidades, criados durante o projeto ‘Rio Cidade’ melhoraram sensivelmente a ligação entre os “dois lados” destes bairros.
Como se vê, o conceito de integração é antigo e atual ao mesmo tempo.
Estas obras já mudaram a cara da região e muitos outros pontos estão em desenvolvimento. O empresariado da região percebeu o momento e ajuda no processo. O trabalho é duro e espinhoso, mas a integração das Associações Comerciais, Pólos e Prefeitura causa sinergia para o desenvolvimento, com geração de novos empregos.
A Prefeitura do Rio vem fazendo seu dever de casa. Mas já que estamos na era dos PACs, o governador, por sua vez, podia lembra-se da década de 80. Naquela época, ainda muito jovens, ele, Jose Maria Vila Nova, Hílton Farias, Luiz Martins, Dirceu Junior, eu, dentre tantos outros, caminhávamos pela região. Discutíamos a criação do Movimento Jovem no PMDB e, para garantir os votos dos diretórios zonais para sua eleição, a Presidente Regional do Movimento, comprometeu-se em ajudar a desenvolver nossa Região.
Compromisso...
A idéia de Israel é rebaixar as linhas férreas e integrar os bairros. Mas isto é trabalho para ele e os técnicos.
Na conversa, me lembrei de uma grande polêmica que ocorreu em Campo Grande na virada da década de 70 para 80. De repente, a Rede Ferroviária Federal (RFFSA), resolveu mudar a estação de Campo Grande de lugar. Construíram uma nova (hoje Estação de Benjamim dos Montes, um pouco antes da Estação de Inhoaíba). Apesar de abandonada durante muitos anos, ela é fundamental para os moradores do bairro São Jorge e adjacências.
Nas rodas de discussão no antigo Café Palheta, aonde ia, de vez enquanto, encontrar com meu pai, já se falava sobre o problema da linha férrea. Chamava atenção que, considerando o ponto inicial em Santa Cruz, o lado direito de diversos bairros desenvolvia-se mais rapidamente do que o outro. Madureira, Campo Grande, Santa Cruz, Bangu, Realengo e Padre Miguel são exemplos deste tipo de desenvolvimento. Os novos viadutos dessas localidades, criados durante o projeto ‘Rio Cidade’ melhoraram sensivelmente a ligação entre os “dois lados” destes bairros.
Como se vê, o conceito de integração é antigo e atual ao mesmo tempo.
Estas obras já mudaram a cara da região e muitos outros pontos estão em desenvolvimento. O empresariado da região percebeu o momento e ajuda no processo. O trabalho é duro e espinhoso, mas a integração das Associações Comerciais, Pólos e Prefeitura causa sinergia para o desenvolvimento, com geração de novos empregos.
A Prefeitura do Rio vem fazendo seu dever de casa. Mas já que estamos na era dos PACs, o governador, por sua vez, podia lembra-se da década de 80. Naquela época, ainda muito jovens, ele, Jose Maria Vila Nova, Hílton Farias, Luiz Martins, Dirceu Junior, eu, dentre tantos outros, caminhávamos pela região. Discutíamos a criação do Movimento Jovem no PMDB e, para garantir os votos dos diretórios zonais para sua eleição, a Presidente Regional do Movimento, comprometeu-se em ajudar a desenvolver nossa Região.
Compromisso...
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